De acordo com testemunhas, a suspeita é que alguém colocou fogo na vegetação e as chamas se espalharam. No entanto, as informação não foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros.

Em imagens que circulam nas redes sociais é possível ver a explosão dos fogos de artifício no estabelecimento. Testemunhas relataram que a situação causou pânico nos moradores da região, que ficaram com receio do incêndio atingir outros imóveis.

O fogo na fábrica foi controlado pelo proprietário do estabelecimento e comerciantes de lojas vizinhas.

Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e conseguiram controlar as chamas na área de vegetação. Um carro pipa foi utilizado na ação.

Na segunda-feira (4), um incêndio atingiu uma área de vegetação conhecida como Pedra Monte Pescoço, também em Itamaraju.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e se deslocou para o local do fogo, que fica em uma mata fechada. Ao chegar no local, os agentes encontraram vários pontos quentes e tentaram controlar as chamas de vários troncos.

Por causa do incêndio na fábrica de fogos de artifício, os bombeiros precisaram se deslocar para a zona urbana da cidade.

Um aspirante da equipe informou que há suspeita de que o incêndio na Pedra Monte Pescoço foi causado por ação humana. O bombeiro relatou que alguns animais morreram queimados.

Os bombeiros retornaram na manhã desta terça-feira para tentar controlar o incêndio.

Segundo informações apuradas pela produção da TV Santa Cruz, filiada da Rede Bahia na região, incêndios atingem desde segunda-feira (4), sete aldeias indígenas entre as cidades de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália. Após dois dias, as chamas ainda não foram controladas.

As aldeias são: Mata-Medonha, Araticum, Aroeira, Tupiniquim, Aldeia Velha, Boca da Mata e Curambalzinho.

"O acesso não está bom. Nós estivemos lá de caminhonete no Corpo de Bombeiros, mas mesmo assim, ainda com muita dificuldade, então o acesso está muito ruim. Tem que ser carro grande, traçado, para entrar nessa localidade", disse o cacique Zeca Pataxó da Aldeia de Coroa Vermelha e coordenador estadual do Movimento Indígena da Bahia.