"Eles são de Madre de Deus [na Bahia] e vieram para Feira de Santana ontem [segunda-feira]especificamente por conta de um mandado de prisão preventiva do Tribunal de Júri de Feira de Santana. O próprio advogado [de Jofre] relatou que ele estaria vindo para poder se apresentar ao juiz e ser ouvido para tentar revogar esse mandado de prisão", afirmou o coordenador regional da Polícia Civil, Yves Correia.

O coordenador informou ainda que Jofre Souza estava recebendo ameaças por causa deste mesmo crime, que não foi detalhado pela polícia. Apesar da suspeita de vingança, a linha de investigação ainda não foi definida.

Seis pessoas foram atingidas por disparos de arma de fogo após serem surpreendidas por um grupo em um restaurante no centro de Feira de Santana. Em seguida, os homens fugiram. Eles usavam distintivos de polícia. Não há informações sobre quem seriam os integrantes do grupo armado.

Das seis vítimas, três morreram no local e a quarta foi socorrida para um hospital da cidade, onde não resistiu aos ferimentos.

A quinta pessoa ferida foi uma mulher de 40 anos, esposa de um dos mortos. Ela foi baleada na perna e não detalhes do estado de saúde dela. Já a sexta vítima, não foi identificada e não há informações sobre qual parte do corpo ela foi atingida.

Além de Jofre Souza, três dos mortos foram identificadas como Amilton Valadares, de 50 anos, Agnaldo Souza Júnior, de 35 anos, e Altamir Santos, de 27.

De acordo com informações apuradas pela TV Subaé, afiliada da TV Bahia em Feira de Santana, as vítimas fazem parte da comunidade cigana.